É uma doença autoimune caracterizada por uma inflamação crônica no intestino delgado, desencadeada pelo consumo de glúten. Esta inflamação pode resultar na atrofia das vilosidades intestinais (ondulações na parede do intestino) gerando uma má absorção de nutrientes. O glúten é uma proteína presentes no trigo, aveia, cevada, centeio e malte.
Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, os mais comuns são:
– Diarreia crônica
– Constipação
– Anemia
– Falta de apetite
– Atraso no crescimento
– Alteração de humor
– Distensão abdominal (barrinha inchada)
– Dor abdominal
– Aftas de repetição
– Osteoporose/ Osteopenia
O diagnóstico é feito através de exames de sangue (anticorpo anti-transglutaminase tecidular e anticorpo anti-endomisio) e deve ser confirmado através de uma biópsia do intestino delgado.
O único tratamento da doença celíaca é a exclusão total do consumo de glúten. Para isso deve-se dar atenção aos rótulos dos produtos industrializados. A lei federal n° 10674, de 2003 determina que todas as empresas que produzem alimentos precisam informar obrigatoriamente em seus rótulos se aquele produto contém ou não contém glúten, mesmo sendo traços (contaminação cruzada).
Importante salientar que o consumo qualquer quantidade de glúten, por menor que seja, é prejudicial para o celíaco, para isso deve-se evitar alimentos contaminados com glúten.
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